Tendo em consideração que um dicionário, mesmo especializado, deve poder ser consultado por um público alargado, nomeadamente estudantes ou investigadores não medievalistas, procurou-se que a grafia das vedetas se aproximasse da ortografia actual. Assim, aplicaram-se as seguintes regras de substituição sistemática de grafemas:
Em dois casos, CONDENAR e NUNZAR, o <p> sem valor consonântico, atestado em condepnar (entre outras formas) e em nu~pzo (um apax), foi suprimido com base em critérios diferentes. No primeiro caso, a vedeta foi estabelecida por semelhança com as formas gráficas atestadas idênticas às actuais; no segundo, a vedeta foi construída por analogia com as formas correlatas de ANUZAR, ARRENUÇAR, RENUÇAR. Em todos os outros casos, as vedetas foram estabelecidas a partir das formas atestadas, sendo tomada como base, quando existem variantes, a grafia que mais se aproxima da actual. Sempre que se verifica uma clara proximidade morfossintáctica e semântica entre verbos, foram incluídas remissões de umas entradas para as outras, entre parênteses curvos, à direita da vedeta. Ex. ACONHOCER (cf. CONHOCER, RECONHOCER); CONHOCER (cf. ACONHOCER, RECONHOCER) Para cada verbo, registam-se todas as formas do paradigma flexional, tal como ocorrem no corpus, acompanhadas da respectiva classificação, de acordo com a terminologia tradicional portuguesa:
| ||||||||||||||||||
Projecto financiado por FCT-MCES. |